sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ipomoea purpurea

Vamos então tentar esclarecer um pouco da dúvida que lancei no Post anterior!!!
Gostaria primeiro de referir que as fotografias foram tiradas durante o período em que estive de férias com a Vera. Não revelando aqui a "asneira" que eu disse ao tentar dar o nome a esta planta, posso apenas dizer que a dúvida desse mesmo nome persistiu entre nós nos restantes dias de férias!!!!
A ideia do Post surgiu quando a Vera finalmente descobriu o nome desta linda planta!!!
De facto, como disse a Monique é uma espécie pertencente ao género Ipomoea sp., que por sua vez pertence à família das Convolvulaceae. No entanto, a espécie aqui em questão é designada cientificamente por Ipomoea purpurea. Mas como é óbvio existem nomes comuns para esta espécie, o que por vezes, como a Vera bem diz, só existem para gerar confusão...
A Ipomoea purpurea é vulgarmente designada por corda-de-viola, corriola, campainha... E não campânula, Jorge!;) E nas minhas pesquisas pela net penso que não é esta espécie que apresenta a característica das flores fecharem durante a noite... Mas relativamente a este fenómeno tenho as minhas dúvidas pois encontrei informações contraditórias! Alguns sítios dizem que é a Ipomoea purpurea que fecha as suas flores durante a noite, outros referem a Ipomoea alba... Por isso não fiquei esclarecida!
As espécies do género Ipomoea podem ser árvores, lianas, plantas arbustivas ou herbáceas. A Ipomoea purpurea é uma planta anual, herbácea e trepadeira, originária da América tropical e sub-tropical estando por isso melhor adaptada a climas quentes e húmidos. No entanto adapta-se bem a diversas condições. É resistente a pragas, prefere solos ricos em matéria orgânica, adaptando-se a qualquer tipo de solos, desde que apanhe bastante sol e tenha água em abundância.
As flores apresentam forma de funil (fotos) e a sua coloração varia do purpura até ao rosa, podendo existir ainda flores brancas e até vermelhas. A floração ocorre na Primavera e no Verão.
São plantas utilizadas em terapia floral, para expandir a energia do corpo, mas podem causar reacções adversas tais como: alucinações e psicoses.
Podem ser cultivadas mas surgem muitas vezes como flora espontânea... O que se torna por vezes desagradável, uma vez que são trepadeiras que desenvolvem gavinhas e na presença de outras culturas, competem com estas pela água, luz e nutrientes e dificultam as operações culturais associadas a outra cultura.

sábado, 24 de novembro de 2007

Afinal qual é o nome?

Autoras das fotos: Vera & Sara



Então e digam-me lá se alguém sabe o nome desta bonita flor? Existe por todo o lado, RESMAS!!! Já a encontrei em Oeiras, Sintra, Coimbra, Algarve...


Mas alguém sabe seu verdadeiro nome?:)

(Vera, está pergunta não é para ti... Não sejas batoteira,ok?eheheh)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Quem sou eu

Aviso desde já que este Post não têm MESMO nada a ver com o tema do Blog, mas sim com a secção do canto superior direito desta página que se intitula: "Quem sou eu" e na qual eu nunca encontrei as palavras para preencher a parte destinada à minha auto-caracterização...

Pois bem, hoje, uma grande amigo meu (ele sabe que é dele que estou a falar), numa pequena troca de "e-mails cinematográficos" decidiu terminar o seu discurso dizendo-me o seguinte:


"...acho que partilhas de uma certa falta de paciência para coisas que no fundo são uma fachada e vives a vida de uma forma despretensiosa onde no fundo só queres mesmo é ser feliz!"


E eu acho que esta será provavelmente a frase ideal para colocar no "Quem sou eu"! Talvez nem eu, numa introspecção profunda, conseguisse dizer de forma tão simples, aquilo que penso acerca de mim. Obrigada, Amigo!;)


domingo, 18 de novembro de 2007

Ciclames na Av. Liberdade

Na sexta-feira passada, estive na Av. da Liberdade à noite, para visitar a exposição de pintura de um amigo meu. Dirigi-me ao local com mais dois amigos e qual não é o meu espanto quando olho para o lado e vejo uns canteiros da Avenida repletos de ciclames.
De facto, são raras as vezes que passo na Av. da liberdade a pé... E por isso mesmo acho que não estava à espera de ver tais flores (que por sinal gosto bastante) a decorarem a calçada de tão conhecida avenida e principalmente tão bonitas como estavam.
As fotografias infelizmente não estão no seu melhor (confesso que terão que fazer um PEQUENO esforço visual...), mas uma vez que não havia máquina fotográfica à mão, teve que ser mesmo com o telemóvel. De qualquer forma, fica aqui o registo! E se passarem por lá, reparem porque na minha opinião estão realmente muito bonitos os canteiros!:)




Autor das fotos: Ricardo; pessoas nas fotos: Sara & Jorge

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Ainda o biodiesel

No seguimento do Post anterior e alertada pelo Jorge, aqui está uma noticia que me parece interessante: Um barco a biodiesel. Podem ver informação mais completa aqui.
Dêem uma espreitadela!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Os girassóis e o biodiesel em Oeiras

Ao longo deste Verão, muito se falou entre os moradores (e/ou conhecedores do concelho de Oeiras) sobre a plantação de girassóis em alguns hectares do concelho, nas proximidades do Oeirasparque!
Acho que foi do conhecimento geral que o objectivo da plantação era "ocupar" e dar um aspecto mais harmonioso aos terrenos ( reforça-se, BALDIOS!) que estão já algum tempo destinados à segunda fase de conclusão do Parque dos Poetas! No entanto, algumas pessoas mais atentas e preocupadas com o dinheiro do município, questionaram muitas vezes: "De que serve plantar isto, durou tão pouco tempo, murcharam logo, não voltam a dar flor e só se gastou dinheiro?"
Confesso que nunca acreditei que assim fosse... Cheguei a perguntar a pessoas mais entendidas sobre a cultura do girassol, como a "coisa" funcionava...E as informações que obtive (sementes caras, necessidade de preparação do terreno, ciclo cultural curto) sempre me levaram a pensar que os responsáveis por tal projecto, não poderiam apenas estar a pensar no aspecto ornamental que os girassóis atribuíram ao concelho durante os meses de Verão! Pensei sempre para comigo: "Quem fez isto, sabe o que está a fazer! E algum objectivo final deve existir...".
Pois é!Mas a maioria das pessoas, munícipes principalmente, assim que começaram a ver os girassóis murcharam, desataram a criticar o projecto! "Uma estupidez!!! Não durou tempo nenhum...", "Qual é o interesse? Não voltam a nascer flores...", etc, etc... Mas para todos aqueles que não me ligaram quando eu disse que acreditava que algum destino útil teriam todos aqueles girassóis, aqui transcrevo uma breve noticia:

"Do girassol ao combustível: Nos terrenos onde em breve deverá surgir a segunda fase do Parque dos Poetas a Câmara Municipal realizou, em Abril passado, uma sementeira de girassóis, numa extensão de seis hectares. A sementeira foi colhida em Setembro, tendo sido alcançada a produção de cerca de 650 quilos de sementes de girassol. Depois da colheita, as sementes foram encaminhadas para a empresa Oleotorres, parceira do Projecto Óleo Valor e responsável pela recolha dos óleos alimentares usados para a produção de biodiesel. Esta iniciativa reforça a estratégia de actuação da Autarquia de Oeiras em prol do desenvolvimento sustentável do concelho." In: Boletim Municipal Oeiras Actual Nº 178, Out/07.
Na minha humilde opinião, aqui está um exemplo de uma iniciativa com objectivos actuais, sociais e estéticos, não descuidado a sustentabilidade do futuro! E não querendo ser mal interpretada e muito menos que pensem que escrevo um Post de carácter politico, quero reforçar que apenas expresso o meu contentamento por ter tido oportunidade de acompanhar (como munícipe, claro) um projecto destes! A que sem dúvida, "tiro o chapéu"!
Gosto de girassóis, achei muito bonito tê-los a "decorar" o concelho durante o Verão, não gosto de desperdícios e dinheiros mal gastos e sou totalmente a favor da ecologia e da sustentabilidade futura, ou seja, neste caso especifico, biodiesel!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

De regresso...E com muito para contar!!

Olá, Olá!
Estou de volta!
Ainda não tenho comigo o registo fotográfico de todos os sítios lindos por onde passei! Escusado será dizer que conseguimos atingir as 500 fotografias, e como é óbvio, por muito que gostasse, não as poderei pôr todas aqui! De qualquer forma, assim que as tiver disponíveis, irei fazer uma pequena selecção!
Mas mesmo sem fotografias, estou cheia de vontade de partilhar algumas das coisas que aprendi estes dias....
Estive por vários sítios, cidades, serras, aldeias... Foi muito bom!
E a nível botânico foi sem dúvida um "mini-curso" prático! À parte a minha dislexia para os nomes de algumas espécies e locais, sei que aprendi umas coisitas...
Bom, mas passando ao que realmente interessa!
O que foi afinal que eu vi?
Estive em Coimbra, onde visitei o jardim botânico, que me desiludiu ainda mais que o jardim botânico da Madeira. O que é uma pena... Não consigo perceber como cidades como estas abandonam assim este tipo de espaços... Mas apesar de tudo conseguimos apreciar a bela avenida repleta de tílias e até tirar umas fotografias ao pé de uma Gingko biloba, que eu tanto gosto!:) (segundo a Vera existem aos montes por todo o lado, mas lá por serem "vulgares" eu acho especiais...).
Estivemos no jardim da Quinta das Lágrimas, onde D. Inês de Castro chorou "lágrimas de sangue" e mesmo em frente encontra-se uma Sequoia sempervirens!! Nunca tinha visto uma e delirei... Merece tanto ou mais respeito que os Gingkos!
Estive na serra da Lousã! Fiz um daqueles percursos que vão dar às típicas aldeias de xisto (nós fomos especificamente ao Talasnal) e ADOREI!
Confesso que para mim talvez tenha sido um dos pontos mais altos das férias... Foi pena a hora e o facto de ser Inverno e escurecer muito cedo... Mas a sensação de andar no meio da Serra, sozinha, envolta em toda aquela vegetação, sentindo aquelas correntes, ora de ar frio, ora de ar quente... com o barulho das águas sempre acompanhar o nosso percurso... Olhar em volta e só ver verde, sentir o ar puro, aqueles cheiros... Gostei muito! E a aldeia é realmente encantadora!:) Isto porque está recuperada, claro...
Estivemos ainda no Buçaco, onde também encontramos espécies muito interessantes, inclusivamente um Cupressus lusitanica que dizem ser o mais antigo de Portugal...
Fomos ainda a S. Pedro do Sul, que apesar de ter vários percursos (que nos indicaram e que consta serem maravilhosos) não tivemos oportunidade de os fazer...
Andamos por muitos outros sítios, mas que deixarei para falar depois, juntamente com o registo fotográfico!:)
Mas para já, fica aqui um pequeno resumo...
P.S. Susana, não me esqueci do post dos Hibiscus, mas devido algumas "descobertas" ao longo destas férias, vai demorar mais um pouco, porque terá de ser reformulado.... Depois explico-te melhor!;)