"Na civilização em que vivemos, nem sempre é evidente a importância que o sector primário assume nas nossas vidas. À medida que a população activa que se ocupa deste sector se vai reduzindo, os nossos filhos vão crescendo, nas cidades, habituados a conhecer como origem dos alimentos assépticas prateleiras de supermercados. Se o fosso que separa a população portuguesa das suas origens rurais parece acentuar-se, um pressuposto permanece inalterável: dependemos da terra para a nossa sobrevivência; é a agricultura que sustenta a actividade e conquistas da nossa civilização moderna. É, pois, uma actividade vital e com repercussões globais: no ambiente, nas plantas, nos animais, no Homem."
"Longe de representar um retrocesso no tempo, é um sistema de produção que procura aliar tecnologias modernas com práticas de agricultura sustentável, não poluente, de base ecológica. Em países desenvolvidos, trata-se de uma mudança fundamental para inverter o processo de poluição e contaminação generalizada, de erosão e perda de solo, de desertificação de zonas rurais. Em países do Terceiro Mundo, permite às populações cuidarem do próprio solo, tornarem-no ou manterem-no fértil, produzirem o seu próprio alimento com base em recursos locais, conferindo-lhes a autonomia necessária para um desenvolvimento mais equilibrado e independente."
Fonte: Naturlink - Alexandra Costa (AGROBIO) e Jean-Claude Rodet
2 comentários:
Ola! Vim conhecer seu blog e gostei mto, parabens!
E depois de dois excertos destes, aconselho a ver o filme "We feed the world" e a ler e ouvir algumas opinioes sobre o "Codex Alimentarius"!! Se realmente a agricultura é importante então porque é que andamos a fazer marcha-atrás!?!
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